Diário de estilo 7: Estilo tem idade?
A idade deve ser considerada na definição de seu estilo pessoal? Esta é a pergunta que me faço hoje e por isso, resolvi trazer essa reflexão para cá.
Estilo tem idade? A resposta é meio óbvia, mas sigo em dúvida. Nesse período (longo!) de definição do meu estilo – que sei bem, vai mudar a cada década – tenho me questionado sobre certos “não pode”. Logo eu, que nunca fui lá muito de dar ouvidos aos outros! Mas acontece e agora é preciso repensar um pouco.
Em termos práticos, falo de peças de roupas e calçados que normalmente não são vistos em uma jovem senhora da minha idade. Penso no que vestem as mulheres de quarenta no BR e nas mulheres de cinquenta da Bélgica e identifico muita diferença!
Então é de se esperar que alguém, na minha idade, uma fase louca de transições ainda mais com neste projeto de diário de estilo, tenha certos questionamentos. E se tem algo que detesto nessa vida é não estar vestida de forma apropriada! E o resultado é um conflito interno e eterno: o que vestir?
E nesta reflexão/embate sobre idade versus estilo, concluí e aqui escrevo para guardar para a posteridade (aka cada vez que for me vestir):
- seguir o dress code (sem deixar de lado elementos que caracterizem o seu estilo pessoal) é importante para evitar desconfortos;
- suas escolhas na hora de se vestir devem refletir suas vontades e seu estilo pessoal;
- sua profissão pode ter um guarda-roupa paralelo, que infelizmente nem sempre conta com elementos que você gosta;
- o resto do seu guarda-roupa e suas escolhas na hora de se vestir depende da sua rotina e das atividades que você gosta de realizar. Um exemplo? Não há porque ter um guarda-roupa imenso com alfaiataria se você não gosta, não usa para trabalhar e ama praticar esportes no seu tempo livre. Uma ou duas peças são mais do que suficiente!
Em suma, observo que com a idade, o que eu deixei de usar:
Meu estilo aos 25 ainda era mais colorido e romântico.
- cropped – mostrar a barriga está fora de cogitação;
- cores como rosa bebê, azul bebê, verde claro, amarelo;
- calçados coloridos – sobriedade que fala (até tenho um ou outro, mas raramente uso);
- peças românticas – agora precisa ter corte moderno e atemporal;
- babados, mangas bufantes, estampas floridas – não tenho mais nada disso no meu guarda-roupa;
- meu guarda-roupa vem sendo substituído aos poucos por peças neutras e paleta de tons terrosos (é a que eu acho que mais me cai bem no verão);
- menos cinza e mais preto – é impressionante, mas cinza é uma cor que não me favorece (embora ela seja a maior parcela do vestido que uso para ilustrar este post).
O que eu insisto em usar desde que era adolescente:
Um pouco de como gosto de me vestir atualmente!
- qualquer coisa com temática rock and roll;
- short jeans;
- jeans e mais jeans;
- coturno e chelsea boots (amo ter o calçado como peça central do look);
- t-shirt (e quase só elas, preciso me policiar para comprar outro tipo de blusa e não ser tão básica);
- anéis no dedo indicador (não me pergunte porquê!)
- cabelo comprido.
Pernas de fora e coturno: tem idade para usar?
Mudei muito minha percepção sobre estilo x idade depois que nos mudamos para a Bélgica. Aqui as mulheres acima dos quarenta usam muito mais roupa curta, cabelão, salto alto e pele à mostra. E as meninas mais novas usam roupas largas, compridas, oversized!
No fim, para escrever este post li vários artigos que relacionavam estilo pessoal e idade, e cheguei à conclusão de que o tempo só faz bem para este aspecto da nossa vida. Só o passar dos anos e a experiência nos ensinam o que nos veste bem e, principalmente, nos faz feliz. Aqui neste link tem o melhor texto que li sobre o assunto (é bem curtinho!).
Mas e você, o que pensa sobre esse assunto? Deixe sua opinião na caixa de comentários!
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Outros posts da serie Diário de Estilo:
Diário de estilo 1 – novo projeto
Diário de estilo 2 – analisando como me visto
Diário de estilo 3 – catalogando o guarda-roupa com app smart closet
Diário de estilo 4 – inspiração de estilo
Gostei do teu artigo, eu também vejo que mudei muito meu estilo a cada década. E acho que para melhor, e se não for para os outros pouco me importa, se me sinto bem, basta. 🥰
Obrigada por compartilhar sua opinião!
Muito bom saber que não estou sozinha.
Abs e até logo!
Janina