Bibliotecas mais bonitas do mundo: Mosteiro de San Lorenzo de el Escorial
Biblioteca do Palácio Real de Madrid, pode ser visitada juntamente com esta que é uma das principais atrações turísticas da capital espanhola.
Mais um post da serie Bibliotecas mais bonitas do mundo, desta vez com um belo exemplar lotado no Palácio Real de Madri. Conhecida como a Escurialense ou a Laurentina, a biblioteca fundada por Felipe II no Mosteiro San Lorenzo de el Escorial não só responde a uma das principais preocupações que o Rei teve ao longo da sua vida – a de colecionar e acumular livros – mas também a um dos ideais fundamentais do humanismo.
Embora tenha sofrido danos em várias ocasiões, o mais grave foi o incêndio de 1671. Mesmo assim, contém um acervo com mais de 400.000 textos bem preservados, entre os quais estão uma coleção muito rica de manuscritos latinos, gregos, hebraicos e árabes.
A sala principal da biblioteca tem sete janelas para o Pátio de los Reyes e cinco para a Lonja, 55 metros de comprimento e 10 de largura. Possui prateleiras ricamente ornamentadas e pinturas feitas entre 1586 e 1592 por Pellegrino Tibaldi em estilo maneirista, que foi influenciado por Michelangelo. O amplo e complicado programa iconográfico faz sobre alusões a personagens da Antiguidade em sua maior parte.
As monumentais prateleiras dóricas foram feitas por José Flecha, Juan Senén e Martín de Gamboa de acordo com o design de Juan de Herrera, e nelas os livros são colocados com as lombadas do lado de fora para que o papel possa respirar.
As cinco mesas de mármore marrom ao longo da sala de fundação, enquanto os dois oitavos de pórfiro foram feitos pelo trabalhador de mármore Bartolomé Zumbigopor volta de 1660. Acima deles havia uma extensa coleção de globos terrestres e celestes, mapas, astrolábios, etc., que indicam a condição de gabinete científico que a biblioteca tinha.
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