Pichação em Porto Alegre
Se tem algo que sempre despertou curiosidade e riso em Porto Alegre são as pichações recorrentes espalhadas pela cidade. Algumas acabaram se tornando tão emblemáticas que hoje podem ser vistas em mais de um ponto.
Os alvos de pichação em geral são os mesmos na capital gaúcha: viadutos, prédios e monumentos públicos, a encosta do Arroio Dilúvio… De forma alguma podemos considerar que isso seja benéfico para a cidade, pois não são verdadeiras obras de arte. Algumas frases pichadas não fazem sentido algum! Mas diverte o fato de estarmos em contato com pensamentos alheios e por vezes tão toscos.
Infelizmente (ou não, depende do ponto de vista!), uma pichação bem curiosa, foi apagada. Quem passava diariamente pelo local deve ter decorado a mesma, assim como eu. Em letras pequenas, desenhadas rusticamente na mureta do Viaduto da Protásio Alves com a Carlos Gomes, um desabafo que dizia: “Eu me achava macho, até encontrar com Deus”. Seriam agora os religiosos pichadores?!?
Seguem algumas fotos de frases e imagens coletadas, que merecem uma certa reflexão:
Quem é Toniolo?
Toniolo, para quem circula pelas ruas de Porto Alegre, é uma figura recorrente. Seu nome pode ser lido em muitos adesivos e pichações espalhados pela cidade. Esta pessoa tão referenciada é Sérgio José Toniolo, ex-policial civil da capital gaúcha e que ficou conhecido por escrever seu nome por toda cidade.
O vídeo acima, produzido pela Famecos – Faculdade de Comunicação da UFRGS, fala mais sobre essa figura tão presente na cultura de rua de Porto Alegre.
Serviço: a cidade de Porto Alegre tem um Disque Pichação. Pode não ajudar muito, uma vez que mesmo sendo flagrados, os pichadores logo estão soltos…mas vamos lá: é só discar 153. Segundo a Prefeitura Municipal, uma equipe de 20 agentes da Guarda Municipal atende ocorrências de pichações e depredação de patrimônio público.
Pixação ou Pichação?
O ato (criminoso!) de escrever sem autorização em muros, fachadas, monumentos e outras construções é chamado de Pichação – grafa-se com ch.
Suas motivações podem ser diversas – variam desde insultos a declarações religiosas, demarcações de territórios de gangues até declarações de amor. Mas, ao contrário do que muitos pensam, não é novidade, pois existem desde a Antiguidade Clássica. A própria Veneza possui pequenas pichações informativas no alto dos prédios , que indicam os caminhos. Sem padronagem alguma além do idioma formal.
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