Curvas, sorrisos e um universo inteiro para amar
Coloco a tristeza toda nas retas, para ser nas curvas a doce provocadora dos teus sorrisos. De todos os sentimentos que tenho, guardo os infinitos, como a melodia da tua voz que me encantou desdo o primeiro acorde.
Guardo o sono que ambos já velamos, desenhando sonhos férteis e olhares diversos. Guardo na retina cada estrela que vimos cair juntos, embora estejam escondidas acima do céu que por hora nos assiste.
Suspiro por cada aroma e sabor que fizemos juntos, ante a regalia que é sempre estar com você. Desdenho apenas alguns tropeços, ante a alegria de uma ferida que esqueceu de doer.
Sou devota da transparência de teus olhos, única em que percebo a alma, igualável apenas a oceanos que ainda estamos por conhecer. Sou eterna carente do teu abraço e afago, mesmo no instante seguinte após tê-los recebido.
Mesmo ao olhar o ponto mais distante do horizonte, é impossível mensurar o tamanho do amor que tenho por você. É amor para preencher um universo inteiro. E que não se abala por nenhuma chuva de meteoritos.
Janina Stasiak, 31/07/2008 – 17h
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