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Música

Tristes notas musicais

Contrariando o destino

O pai do pianista e hoje também maestro João Carlos Martins sonhava em ser pianista até que teve alguns dedos de sua mão amputados. Mas mesmo assim não desistiu da música e presenteou seu fiho ainda pequeno com um piano. Aos 26 anos o músico brasileiro já era considerado o maior intérprete da música de Bach.

Sua carreira é dividida em momentos de sucesso intenacional e pequenas tristes tragédias que foram lhe tirando aos poucos os movimentos de suas mãos, por motivos diversos. Mas ele não desistiu, a música saiu vitoriosa. No fundo, a única coisa que ele deseja, é fazer com que a música toque fundo no coração e na mente das pessoas. Prova que um objetivo nobre pode superar qualquer obstáculo.

A partir do momento em que seguiu o conselho de Salvador Dalí, contrariou a trajetória que “As Moiras” tentaram lhe impôr a todo custo. Admira as pessoas que ainda acreditam que não podemos lutar contra as adversidades da vida e aceitam sem questionar o pouco que lhes é dado.

Novos horizontes para o rock gaúcho

A banda Engenheiros do Hawaii, liderada desde os tempos primordiais pelo vocalista e compositor Humberto Gessinger anunciou em seu site que fará uma pausa por tempo indeterminado. Que aconteceu desta vez?

“Novos horizontes, não sei quem deu a sugestão…”  é o que diz uma das muitas músicas dele. É melhor ficar atento ao que As Moiras escreveram para o seu destino musical, Gessinger.

Ao mesmo tempo (coincidência?!) a banda Cidadão Quem anunciou férias de quase um ano! Seu último show será em Porto Alegre, esta semana, com participação especial de Gessinger.

Os oráculos musicais do sul devem estar prevendo um trabalho em conjutno com os vocalistas desses dois ícones do pop/rock sulista. Uma sugestão de título para música de trabalho: Novas turbulências, velhos problemas.

 

Talento em declive

É inegavel o talento da cantora inglesa Amy Winehouse, não só para a a música, mas também para a auto-destruição. É ridícula a preocupação das pessoas em geral com a vida particular daquilo que a imprensa em geral chama de “celebridades” , mas com Amy, esta atenção toda se faz justa. Sua conturbada vida particular está interferindo na vida profissional, pois em seus shows mais recentes, tem desafinado, quando consegue conluí-los. Por estrapolar prazo da entrega de composição musical, sua música não será mais tema do próximo filme de James Bond.

Talvez os versos de Força Estranha, de Caetano Veloso pudessem servir de inspiração para que ela continue embalando nossas vidas com sua maravilhosa voz e estupendo talento.

 

Janina Stasiak, 22/07/2008 – 14h28

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