Pessoas com barreiras
Para as pessoas tranquilas e desencanadas, atualmente, viver em sociedade é brochante. Conviver com todo o tipo de intolerância provoca a sensação de que estou o tempo todo topando com uma parede que antes, não estava ali. Às vezes vezes sinto que perco o ar, mas para continuar respirando, mudo de assunto, brinco, debocho.
Do meu ponto de vista provavelmente incomum, nem vale a pena estar vivo se não é para se ter experiências novas a cada dia, se não conhecemos novas pessoas com quem possamos aprender. Como é bom ter diante dos olhos uma nova paisagem, mesmo que inesperada, vinda de uma proposta feita por um novo amigo. O mundo é repleto de fronteiras, por vezes burocráticas, é bem verdade, mas sempre podemos ultrapassá-las. O que impede as pessoas de viajarem, mesmo que imaginariamente, são as fronteiras impostas por pensamentos arcaicos, toscos, intolerantes; é a falta de coragem para descobrir o novo e uma preocupação excessiva em permanecer do mesmo tamanho.
Resta-me rir, por pensar que a cada dia que passa sinto-me mais próxima do tamanho do mundo, enquanto tantos por aí permanecem pequenos em sua forma de pensar, agir e viver.
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O negócio é não ter medo Sobre o que não posso falar