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Sobre o que não posso falar

Eis que a censura imposta por limitações, que por hora devo chamar de espaciais, impede que escreva livremente o que penso sobre o momento atual de minha vida, tendo que abusar de metáforas. Não que isso me desagrade por completo, mas tem horas que realmente precisava fazer uso do verso livre e desaforado. Não poder dizer o que se quer nem quando se quer por convenções tão primárias quanto o comer com as mãos, deixa-me com a sensação de ter que fugir do fogo por uma pequena janela basculante.

Sim, eu sei que já usei esta metáfora, mas se não posso falar o que quiser, devo ter ao menos os direito de repetir-me! O que me consola é que desde o princípio eu fui uma pessoa sensata, honesta e vesti a camiseta. Okay, eu sempre me entrego totalmente, mas ao contrário do que pensam eu sempre fiz o que esteve ao meu alcance para dar certo. E olha que sou de longo alcance.

Não desisti porque ainda não tive chance, mas não posso negar que esteja buscando mudar isso. O que vale é que tenho desde sempre minha consciência tranquila, a impaciência é que agora me vitima. Bora aguardar com grandes expectativas, enquanto jogo a quem não tem nada a ver um monte de frases que só tem sentido para mim.

Não estou falando de amor – que vai muito bem, obrigado – falo agora das outras drogas. Sei que meu principal problema depende só de mim, quanto aos outros que me afligem posso por hora xingar quem devidamente merece.
DEUS (se é que você existe), eu cansei de ficar pulando barreiras, não sou atleta por profissão. Pode me excluir da tua competição ridícula e injusta, por favor. Se não é para atender o que desejo, por favor deixe-me caminhar sozinha. Grata, sua filha ingrata.

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