Poema
Entrego hoje um poema. Não meu, mas de alguém que gosto muito. Talvez seja muito radical dizer isso…mas costumo ver as pessoas que apreciam e escrevem poemas como as de maior sensibilidade. Escrever é externalizar sentimentos. E só alguém com sensibilidade apurada, com um olhar mais elevado sobre a vida o consegue fazer, ou gosta de apreciá-los.
Ver a vida como um poema, seja ela por vezes triste, em outras alegre, é que dá a verdadeira cor que se expande em nossa retina. Ter a capacidade de ler nas entrelinhas de um texto lírico é privilégio de poucos.
Uma das pessoas mais incríveis que conheci este ano me apresentou este e não resisti a tentação de colocá-lo aqui…com autorização prévia, é claro. Apreciem sem moderação.
Give me the wine of the gods,
which burns the throats of mortals
Give me the vertiginous heights,
the snowy and lifeless peaks
Give me purity of thought,
the one idea that besets it all
Give me that deep solitude,
where no lesser soul can reach
And let me think the gravest thoughts
With a lightness never seen
Devise arguments and retorts
To unknown troubles about being
Human yet in fairness sport
Will, desire almost obscene
To breach the walls and raid the fort
Where grows that old tree, evergreen
Which bears a wisdom of the sort
That glimpsed by men has never been
Give me the wine of the mind,
which burns the throats of gods’
Rodrigo Barni