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Conhecedores de…ALMA!

“My English is bad, but my soul is big”, é a frase que Fernanda Montenegro usou na cerimônia do Oscar de 1998 – quando o Brasil concorreu ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro com “Central do Brasil” – para justificar sua falta de intimidade com a referida língua. Era o que eu deveria ter dito para o indiano/americano Pawan, colega do Digo da ADP nos EUA, quando nos conhecemos no último sábado.

Mas não foi necessário. Nas 12h que convivemos – no Café do Lago da Redenção, no bus da Linha Turismo, no bar do Milenium Flat vendo o pôr-do-sol no Guaíba, no Dublin cantando até às 3h da madrugada – foi possível comunicar-me com ele (para descobrir que meu inglês não é tão “bad” assim) e deixar que ele soubesse como é a minha alma apenas pelos olhos e linhas de minha mão.

Como assim? Explico. As pessoas em geral não me entendem e sempre acham que não me conhecem o suficiente, como se fosse sempre imprevisível, eu que sempre me achei tão transparente. Com excessão do Márcio, meu amigo há quase dez anos. O Márcio é por assim dizer, além de um amigão daqueles para toda a vida, alguém que me conhece e sabe como sou como pouquíssimas pessoas sabem. Enfim, ele conseguiu “escrutinar” a minha alma.

Pois bem, o Pawan entrou para este grupo por em tão pouco tempo tornar-se conhecedor de mim, assim como o Márcio. Viu coisas que nem eu mesma tinha visto e disso tudo, descobri que existem nesse mundo pessoas com uma espécie de percepção maior do que a grande maioria, pois são capazes de conhecer a alma das pessoas somente olhando para seus olhos. São os que ouso por hora chamar de “conhecedores de alma”, na falta de uma denominação exata.

Abraço grande aos dois.

Janina Stasiak, 14/03/2008 – Porto Alegre, 15h49

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