Sessão de Quinta: Bélgica, primeiras impressões
Post sobre as primeiras impressões que tive da Bélgica, quando chegamos há um ano atrás.

Região ao norte do centro de Bruxelas, caracterizada pela grande quantidade de prédios modernos.
Pode parecer estranho tocar nesse assunto agora, mas é bem relevante esse paralelo que pretendo fazer com as impressões que tive da Bélgica. Nossa visão sobre as coisas geralmente muda com o tempo e este caso não é exceção. E como mudou! Veja o que ponderamos, assim que chegamos aqui.
Primeiras impressões
Em muitas coisas, Bruxelas me lembrou Porto Alegre, logo de cara. Chegamos em um dia frio e boa parte de nosso primeiro mês na cidade foi em uma região com muitos prédios modernos, que em nada lembram o centro medieval da cidade.
Tudo parecia um tanto longe e mal cuidado. Assim como na capital do RS, muitas pichações (conheça algumas das mais hilárias pichações de Porto Alegre neste post aqui) e uma certa falta de capricho com os prédios históricos e monumentos.
Mas o que mais chama atenção de quem estaciona por Bruxelas – e a Bélgica como um todo! é o multiculturalismo. Já sabia que por ser sede da União Europeia e de mais de uma centena de organizações internacionais e órgãos de imprensa, era inevitável que deparasse com muitas pessoas de todas as origens. Mas mesmo assim, chama a atenção a grande quantidade de idiomas que se pode ouvir em segundos circulando por ruas bem movimentadas da cidade, como a Rue Neuve. Que não é uma rua turística, mas o principal centro de compras da capital.

Rue Neuve, principal centro de compras de Bruxelas. Dezembro de 2014.
Outros aspectos:
- A quantidade de imigrantes e descendentes de àrabes também causa um certo estranhamento em um primeiro momento, uma vez que se vem de uma cidade onde não é comum ver mulheres usando Niqab.
- Na parte central também é grande o número de moradores de rua e pedintes. Alguns com cachorros e até coelhos!
- A cidade se revelou logo no início como bem movimentada e com muitas opções de lazer. Tantos restaurantes e bares que era difícil escolher!
Mas certamente, chegar e ter o Mercado de Natal acontecendo no centro da cidade, foi uma das coisas que mais nos agradou. Ver a cidade lotada de turistas, mesmo com frio e chuva, além da decoração de Natal, foi algo que nos deixou encantados.

Atomium decorado para o Natal.
- Bruxelas também nos pareceu uma cidade cara logo no início (em alguns aspectos) e os primeiros meses foram de observação para identificar nosso poder de compra.
- Alguns de nossos hábitos mudaram de imediato, como o uso de transporte público, devolver as garrafas no supermercado, aquisição de carrinho de feira e adaptação para dieta priorizando produtos locais.
- Na comunicação com as pessoas em geral, usamos inglês.
- Quanto ao clima, apesar do frio dos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, sempre podia contar com um pouco de sol durante o período da manhã.

Manhã de sol durante o inverno em Bruxelas.
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Mas e você, conhece a cidade? Que impressões tem dela? Deixe sua opinião no espaço para comentários abaixo ou no Facebook do blog!
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