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Estilo

Copenhague, a moda e a dificuldade para fazer malas

Breve relato sobre a última pequena viagem que fizemos, onde conheci uma das cidades mais elegantes do mundo e uma constatação sobre fazer malas.

Nyhavn - Imaginação Fértil

Nyhavn, o cartão postal mais conhecido de Copenhague.

Este não é um post com dicas de viagem. Isso fica para meu outro blog, o Receita de Viagem. Escrevo apenas com a intenção de compartilhar meus sentimentos sobre mais uma cidade incrível que conheci, Copenhague, capital da Dinamarca, e sobre a triste constatação de que fazer as malas, é sempre a pior parte da viagem.

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Férias

Aproveitamos um feriado em pleno verão europeu para conhecer nossa primeira capital escandinava e penso que 4 dias foram suficientes para visitar os principais pontos turísticos e aproveitar o clima dinamarquês. Mas apesar de todas as pessoas do lado de cá do oceano aproveitarem os meses de junho, julho e agosto para férias longas (o período de pausa maior das escolas é durante o verão), não foi uma viagem de férias como a que fizemos para a Itália em maio e sim um final de semana prolongado.

A pequena sereia de Copenhague - Imaginação Fértil

Bem maior que o Maneken Pis.

Copenhague

A capital da Dinamarca foi a primeira cidade nórdica onde estive. É muito limpa, bonita e organizada. Visita-se com facilidade seus diversos pontos de interesse, a partir de seu transporte público eficiente. Desta viagem, deixamos de lado poucas coisas como o histórico parque Tivoli. Ficou a deixa para voltar em breve.

Rua de compras em Copenhague - Imaginação Fértil

Rua de compras no centro de Copenhague.

Aproveitamos a oportunidade para circular bastante – é caminhando que se conhece bem uma cidade – e degustar muitas cervejas e comidas boas. Afinal esta é a terra de uma das melhores cervejarias que conheço, a Mikkeller e um dos principais centros gastronômicos da Europa, com destaque para o Noma, restaurante eleito por diversas vezes como o melhor do mundo.

Por falar em comida, apesar da Dinamarca ser em uma planície cercada por água do mar do norte, onde achei que iria encontrar grande variedade de peixes e frutos do mar, encontrei carne, muita carne. Maybe isso e as boas cervejas sejam os principais legados dos Vikings na capital dinamarquesa disponíveis para quem visita a cidade, além de uma ou outra coisa no Museu Nacional.

Patê Patê - Imaginação Fértil

Pareço #roots mas sirvo umas comidinhas bem #phynas.

Capital da Moda Escandinava

Estou cada dia mais encantada com a estética minimalista e de cores neutras que são bem presentes nas criações escandinavas (culpa da IKEA?) e por isso estava bem empolgada para conhecer Copenhague. A capital da Dinamarca vem se destacando como uma das cidades mais fashion da Europa e a indústria de moda é uma das que mais cresce no país.

Fashio is for Idiots - Imaginação Fértil

Small brand de Copenhague. Fashion is For Idiots (like us).

Não que tenha pontuado ver sobre isso na viagem – como já assinalei aqui, não sou blogueira de moda, nem formada na área, sempre gostei de ler e escrever sobre o assunto – mas tenho um certo apreço em observar como as pessoas se vestem nos lugares que visito. E confesso que gostei muito do que vi, me senti inspirada pelo estilo dinamarquês. Algumas descrições especializadas sobre como é a moda dinamarquesa afirmam que é um misto de elegante, funcional e rústica. Outras que é minimalista, arquitetural e sensual.

Não posso negar que estes dois conjuntos de características exercem grande fascínio sobre a minha pessoa. Os tons neutros, as formas retas, as peças clássicas, as modelagens estruturadas, o couro, as composições monocromáticas (tão eu!)…é de lá que tenho buscado referências para polir e alinhar o meu estilo.

Seguem algumas fotos que selecionei como referência, do street style da última semana de moda (Spring/Summer 2017, que terminou no dia em que cheguei em Copenhague), param quem quiser ver um pouco sobre o estilo das dinamarquesas. Todas já devidamente salvas na pasta #inspiration no meu Pinterest. Não tirei fotos das moçoilas pelas ruas por motivos de #soutímida.

Calça esportiva - Imaginação Fértil

Branco e caramelo, em combinação com a controversa calça esportiva.

Cinza - Imaginação Fértil

Macacão cinza, com botas cano médio que são a melhor opção calçadística das últimas temporadas.

Clássicos - Imaginação Fértil

Mais cinza, na combinação de peças estruturadas e clássicas.

Jeans - Imaginação Fértil

Peças vintage com jeans, que ganha cada vez mais espaço.

Listras - Imaginação Fértil

Jeans, mais uma vez, com listras e maxi casaco.

Vestido de Couro - Imaginação Fértil

Vestido de alcinha com blusa por baixo, que aqui aprovo somente por ser de couro.

Vestido de couro e agasalho - Imaginação Fértil

Vestido de couro com agasalho: vou aderir!

Xadrez - Imaginaçao Fértil

Xadrez e brincadeira de combinar a roupa com a melhor amiga. #quemnunca

Por fim, não poderia deixar de citar algumas marcas e designers para ficar de olho: InWear, Huset Sand, ONLY, Munthe plus SimonsenDay Birger et MikkelsenMads NørgaardBaum und PferdgartenIvan GrundahlRützou e Bruuns Bazaar. Entre as estrelas, By Malene BirgerHan KjøbenhavnHenrik VibskovAnne Sofie Madsen e Stine Goya.

Problemas com a mala ou comigo?

Como já havia comentado neste post aqui, eu quebrei o braço em junho e só removi o gesso na véspera de embarcar para Copenhague. Adúvida sobre o que levar na mala era algo que me consumia há tempos. Um dos motivos é o braço, pois passei 7 semanas sem poder usar o que eu queria e sim o que passava pelo gesso. Depois porque em julho, mesmo sem poder provar roupas direito, fiz várias compras durante o período de saldos (algumas fotos aqui no meu instagram) e estava louca para estrear as peças novas.

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Jaqueta jeans só suportou o vento nórdico por ser verão!

Apesar de ser verão, era uma país do hemisfério norte e não esperava clima para usar roupa curta. O problema – e talvez aí resida minha falha ao arrumar malas – é que carreguei à toa peças de manga curta e acabei não usando boa parte das de manga longa. Eu sou meio destemperada, amo o frio mas gosto de estar bem agasalhada. Então quando me arrumava para chuva, passava calor e precisava carregar muitas roupas, quando o sol sumia o vento gelado mesmo com bastante roupa não era nada agradável.

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Jaqueta de couro curta é para os trópicos, não na Dinamarca.

Justo no lugar onde gostaria de estar mais arrumadinha, pois só fizemos passeios urbanos, senti falta de um casaco mais esportivo e impermeável. Pelo menos nos calçados eu acertei desta vez, não tive problemas com nenhum. Vamos ver se na próxima eu acerto mais ao fazer a mala.

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By the way, nossa próxima parada é a Escócia! Se você que me lê gostou desse relato, comente aqui que postarei também.

5 thoughts on “Copenhague, a moda e a dificuldade para fazer malas

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