Diário de Estilo 16: Comprar ou não comprar, eis a questão
Sobre meu processo de consumo, o que pondero antes de comprar ou não.
Embora o último post desta serie tenha sido em fevereiro, sigo no firme propósito de compartilhar aqui esse meu Diário de Estilo. O hiato, porém, não é providencial, uma vez que o status do meu relacionamento com o ato de comprar e definição do meu estilo pessoal ainda é indefinido.
Veja bem, nunca fui uma consumidora impulsiva ou compulsiva, na verdade o ato de comprar para mim sempre foi mais por necessidade. Mas minhas necessidades mudaram muito desde que comecei esse projeto lá em 2018 (depois de passar um ano vivendo com armário-cápsula) e mais ainda desde que essa pandemia começou.
E hoje quando penso em comprar qualquer coisa, acaba que até o processo mental torna-se diferente. Tanto que achei interessante falar sobre isso aqui, para indicar o caminho mental que sempre faço quando o desejo de adquirir vem – e deixar esse ato ser o mais racional, lógico e consciente possível. Siga o fio.
Comprar ou não comprar, eis a questão
Como funciona a minha mente (e como eu ajo) quando o assunto é comprar alguma coisa nova para o meu guarda-roupa:
- Vejo várias imagens (geralmente fotos e looks na rua ou no Instagram) com um determinado calçado, peça de roupa, acessório;
- Uma vez que o elemento se repete, logo identifico como uma tendência;
- Depois disso, começo ponderar se combina comigo e com o que já tenho no guarda-roupa;
- Próximo passo é descobrir marcas de acordo com meu budget que tenham a peça em questão;
- Isso inclui garimpar, principalmente, em lojas online – e não colocar o pé na rua para evitar compras por impulso;
- Confiro se existe alguma opção usada equivalente ao que estou procurando comprar;
- Depois de algumas horas perdidas garimpando, começo a ponderar se realmente preciso, e geralmente a resposta é não, não preciso. Pois rapidamente identifico que tenho algo similar que posso usar, ou vejo que o item em questão não combina com as demais peças do meu guarda-roupa, ou nem vou ter oportunidade para usar, pois andamos mais em casa do que nunca.
Pode parecer bobagem, mas esse tipo de processo mental ajuda muito no quesito “evitar de comprar” coisas sem necessidade e consumir de uma forma consciente. O questionamento que trago no título desse post já foi levado para o meu IG @j.u.s.t.basics, mas acho relevante deixar aqui registrado, para o caso de você ser uma pretendente a consumir menos, mas com mais qualidade e racionalidade.
Na foto abaixo, para ilustrar esse momento reflexivo sobre compras que tive hoje: um guarda-roupa lotado (e olha que tirei o que é de verão), questionando se eu realmente preciso de mais roupas.
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